terça-feira, 15 de março de 2011

E p i f a n i a


Bach's Back por Moser's Maroon
O que te inspira? Você já parou pra pensar nisso?
Já pensou que ou se pode ser fonte de inspiração?

Johann Sebastian Bach, talvez não imaginava o quanto era (e principalmente seria) instrumento para inspirar o próximo.
"Já tive ocasiões de dizer que os louvores não o deslumbravam, e apenas lhe causavam um contentamento superficial; no entanto um dia, após a execução de uma das suas cantatas, um aluno veio dizer-lhe:  "Mestre, a sua música deu-me a impressão de que eu não poderia fazer má ação, ao menos durante uma semana, e creio que essas simples palavras o comoveram mais profundamente que o maior elogio do mais fino conhecedor."
por Esther Hallam Meynell, sobre o marido, Johann Sebastian Bach, em "Pequena Crônica de Ana Magdalena Bach". Editora Veredas


"Bach (riacho, em alemão) deveria se chamar Ozean (oceano) e não Bach!".
A frase é de ninguém menos que Ludwig Van Beethoven e, se um músico da grandeza de Beethoven assim se pronuncia sobre ele, bem se pode imaginar a dimensão que se pode atribuir ao compositor barroco Johann Sebastian Bach.
Bach Again por JHK images
Johann Sebastian Bach, (21 de Março, 1685 - 28 de Julho, 1750) é um músico e compositor do período barroco da música erudita. É também um organista notável. Nasceu em Eisenach (Alemanha), no seio de uma família de músicos.
É considerado um dos maiores e mais influentes compositores da história da música, ainda que pouco reconhecido na época em que viveu.
Muitas das suas obras refletem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional impressionante e, sobretudo, um grande domínio técnico em grande parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos demonstraram pelo Pai Bach, especialmente depois de Felix Mendelssohn que foi um dos responsáveis pela reabilitação da obra de Bach, até então bastante esquecida.
Fonte: Sociedade Bach do Brasil - Brasilianische Bachgesellschaft
 
EPIFANIA é uma súbita sensação de realização ou compreensão da
Epifanía por IDIAY
essência ou do afeto de alguém. 
O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa".
O termo é aplicado quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza (este é o uso em língua inglesa, principalmente, como na expressão I just had an epiphany, o que indica que ocorreu um pensamento, naquele instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza quase sobrenatural)
 fonte: Wikipédia

domingo, 13 de março de 2011

O risco de amar

 CORAÇÃO TRISTE por MLartesa
Amar é sempre ser vulnerável. 

Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir.

 Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto, você não deve entregá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal.

Envolva-o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde-o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro, sem movimento, sem ar - ele vai mudar.

Coração por Alessandro SousaEle não vai se partir – vai tornar-se indestrutível, impenetrável, irredimível.


A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação.

 O único lugar ... onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno."

C.S Lewis em "Os quatro amores".
O coração da Chapada Diamantina por Raphael Koerich

sexta-feira, 11 de março de 2011

Cenas de cinema...As Pontes de Madison

As Pontes de Madison - Poster 01

Pessoalmente, considero o filme "As pontes de Madison" imperdível, daqueles que não pode passar batido.
Como nos comentários do link abaixo, é considerado por muitos, uma apologia à infidelidade.
Para olhos mais sensíveis, eu diria que fala de amor. Amor que abre mão. Amor que cede. Amor que respeita.
Segue a cena que considero a melhor dos cinemas.

"O filme conta a história de Francesca, uma dona de casa dedicada e esforçada que vive para satisfazer e organizar a vida dos dois filhos e do esposo. Enquanto faz tudo por aquelas pessoas, como aprendeu que deveria, não recebe nada em troca além da indiferença dos três.

Em uma das viagens do marido para exposições de animais ela conhece Robert, um fotógrafo aventureiro que já conhece quase todos os lugares do mundo e nunca se prendeu a mulher nenhuma. Os dois acabam se apaixonando e vivendo uma das histórias mais tocantes do cinema. O amor proibido é, ao mesmo tempo, um amor maduro, que supre carências e encanta.(...)

Para viver o casal central, Eastwood escolheu a si próprio e a sempre fantástica Meryl Streep, que soube como transmitir as frustrações e a carência de uma mulher que vivia em uma época e, principalmente, em um local, onde mudanças não eram muito bem vindas. O papel de Francesca, que poderia ter sido de Susan Sarandon, Jessica Lange, Barbara Hershey, Anjelica Huston, Cher e Isabella Rosselini, foi tão bem interpretado que Streep foi indicada merecidamente a vários prêmios.


Junto com a bela história, uma direção segura e excelentes atuações, o filme ainda conta com a belíssima fotografia de Jack N. Green, que se aproveita ao máximo das belas paisagens do Condado de Madison, em Iowa, e das pontes a que o título se refere.

A trilha sonora arremata com a determinação temporal. O rádio acaba sendo um terceiro personagem no filme, com suas canções de época em levadas vocais profundas, como nas músicas interpretadas pela voz grave e marcante de Johnny Hartman. O tema do filme, curiosamente, foi composto por Clint Eastwood em parceria com Lennie Niehaus.
O filme como um todo, seja pela delicadeza ou pelo tema, acaba sendo uma quase unanimidade entre as mulheres que o assistem. Por outro lado, muitos são os homens que não gostam da trama e classificam o filme como uma apologia à traição.

Eu, não só por ser mulher, acho o filme primoroso. Uma obra que sabe ser ao mesmo tempo linda, dolorida, bela e sensível ao extremo. Muitas das cenas são inesquecíveis e têm o poder de emocionar até aqueles que já viram o filme mais de uma vez.
É um daqueles títulos que merece ser visto por todos!

Um Grande Momento: No sinal fechado, ela segura a maçaneta da porta da caminhonete.

Título origunal é The Bridges of Madison County, EUA, 1995
Meryl Streep faturou o Oscar de melhor atriz"

fonte: http://www.cenasdecinema.com/2008/10/as-pontes-de-madison.html

segunda-feira, 7 de março de 2011

o que faço com as dívidas impagáveis?

Ontem ouvi uma frase que não poderia deixar de repassar:

"O perdão é a solução que Deus oferece para pessoas que contraíram dívidas impagáveis".
(Ed René Kivitz)
PERDÃO por ppzynha
Sentir-se culpado, culpada...
 ou ainda culpar alguém é um dos pesos mais dolorosos que o ser humano pode carregar.

 Hey, you!!! Yes, you! por Carla Robalo MartinsA culpa é um monstro "peso pesado": destrutivo, mas também autodestrutivo.

Sentir-se em dívida com Deus,
com o outro ou consigo mesmo
ou ainda acreditar que se tem um crédito impagável
 com alguém que te feriu, traiu sua confiança,
 só poderá te levar
 a seguir por dois caminhos:

ou o relacionamento entre as partes acabará engolido
pelo ódio e o desejo de vingança,

ou se opta pelo PERDÃO.


O perdão diz: "sua dívida comigo é impagável, mas eu sofro esse dano.
                        Prefiro sofrer esse dano à perder você".

Portanto, me perdôe! eu ti perdôo! e me perdôo!
porque... vejo flores em você e acredito que vale à pena apostar na sua vida!
pesado - Lego KidZ por Anabelle Handdoek

sábado, 5 de março de 2011

Amar, por Madre Terza de Calcutá

       "Não ame por beleza,
                         pois um dia ela acaba,

              não ame por admiração,
                     pois um dia posso me decepcionar.
       Ame apenas,
         pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação."
                     Madre Tereza de Calcutá
...Há dias em que tudo que precisamos é um abraço... por Dona MaryCota

sexta-feira, 4 de março de 2011

confesso, detesto esse tal carnaval!

Não gosto e isso é desde menina... vai saber...
carnaval por mickael panning

segue texto da Fernanda Young:

"Para o Carnaval

Carnaval Vénitien... por Photos de DanielCarnaval II por gonzalohCarnaval por JeriMarie1980Todo ano é a mesma coisa: você chega, fica aqui três dias e aí vai embora. Volta um ano depois, todo animadinho, querendo me levar para a gandaia. Olha, honestamente, cansei.
Seus amigos, bando de mascarados, defendem você. Dizem que sempre foi assim, festeiro, brincalhão, mas que no fundo é supertradicional, de raízes cristãs, e só quer tornar as pessoas mais felizes.
Para mim? Carnaval, desengano... Você recorre à sua origem popular e incentiva essas fantasias nas pessoas, de que você é o máximo, é pura alegria, mas não passa de entrudo mal-intencionado, um folguedo, que nunca viu um dia de trabalho na vida.

Acha-se a coisa mais linda do mundo e é cafonice pura. Vive desfilando pelas ruas, junto com os bêbados, relembrando o passado. Chega a ser triste.
Carnaval, você tem um chefe gordo e bobalhão que se acha um rei, mas não manda em nada. Nunca teve um relacionamento duradouro. Basta chegar perto de você e temos que agüentar aquelas fotos de mulheres nuas, que são o seu grande orgulho.
Você não tem vergonha, não?

Sei que as pessoas adoram você, Carnaval, mas eu estou cansada dos seus excessos e dessa sua existência improdutiva. Seja menos repetitivo, proponha algo novo. Desde que o conheço, você gosta das mesmas músicas. Gosta de baile. Desculpa, mas estou pulando fora.

Será que essa sua alegria toda não é para esconder alguma profunda tristeza? Será que você canta para não chorar? Tentei, várias vezes, abordar essas questões, e você sempre mudou de assunto. Ora, chega dessa loucura. Reconheça que você se esconde atrás de uma dupla personalidade.
Cada vez mais e mais pessoas ficam incomodadas com essa sua falsa euforia, fique sabendo. Conheço várias que fogem, querendo distância das suas brincadeiras.
Você oprime todo mundo com esse seu deslumbramento excessivo diante das coisas, sabia?

Por exemplo, essa sua mania de camarote. Onde os vips podem suar sem que isso pareça nojento. Onde se pode falar torto sem que seja errado. Todos vestidos de uniforme, senão não entram. Todos doidos para passar a mão na bunda um do outro.
Essa é a sua idéia de curtir a vida?

Menos purpurina, Carnaval. Menos bundas, menos dentes para fora. A vida é linda, mas a “lindeza do lindo mais lindo que há no lindíssimo” é um saco. Um pouco de calma e autocrítica nunca fez mal a ninguém.
Tudo muda no mundo – por que você insiste em continuar o mesmo?
A harmonia vem da evolução, não das alegorias. Chegou a hora de rodar a baiana para não atravessar na avenida.
Como será amanhã? Responda quem puder."
Fonte: http://claudia.abril.uol.com.br/materias/2680/?sh=25&cnl=5


Carnaval Vénitien (Corbeil-Essonnes) 0023 por jyemji