Meu marido costuma repetir:
"tem dois momentos que não se pode fazer absolutamente nada.Não sei porque, mas nós estamos sempre sofrendo pelo amanhã, que não existe...
esses dois momentos são: o passado e o futuro".
(eu particularmente, fico remoendo o que gostaria que acontecesse... luto até a exaustão contra a ansiedade)
...ou remoendo o passado, que não pode ser apagado, esquecido, revivido, reconstruido, ou reescrito.
Perdemos tanto da vida, pensando em como teria sido, ou o que será... como será... porque foi assim, ou porque não foi... Enquanto isso, a vida está passando.
O TEMPO PRESENTE é brevíssimo, tanto que a alguns parece não existir, pois está sempre em movimento; flui e precipita-se; deixa de ser antes de vir a ser; é tão incapaz de deter-se, quanto o mundo ou as estrelas, cujo infatigável movimento não lhes permite permanecer no mesmo lugar. Pertence, pois, aos ocupados, apenas o tempo presente, que é tão breve que não pode ser abarcado; e este mesmo escapa-lhes, ocupados que estão em muitas coisas.
Sêneca em "Sobre a brevidade da vida" - Editora Nova Alexandria, p.39.
Nós temos o agora, o hoje, o presente. Tão óbvio, mas a maioria de nós, quase sempre nem percebe.

A cada dia, a cada minuto.
Já pensou nisso?

Então, se não podemos apagar ou reescrever o passado, podemos abrir o presente que recebemos todos os dias, desembrulhar e escrever daqui pra frente, de maneira diversa e cada vez melhor.
E se ainda não for suficiente, não tem problema, não: abra o novo presente. Refaça. Viva.
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Seu p r e s e n t e pode ser um lindo buquê. |
Seu marido tem toda razão!
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